A Prefeitura Municipal de Alto Taquari, realizou nesta semana o 2º lote de corte de servidores distribuído em vários setores. Além da dispensa de contratados e comissionados, o Prefeito Mauricio Joel de Sá (DEM) tirou o incentivo e gratificação de todos os colaboradores, que acarretou em pedidos de demissões e transferências para outras áreas.
Enquanto a máquina é enxugada no que diz respeito a funcionários, só em mídia com a emissora de televisão local, o Prefeito de Alto Taquari, Mauricio Joel de Sá (DEM) já gastou mais de R$ 110 mil em 2014.
De acordo com dados adquiridos por meio do programa Aplic do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no ano passado o Paço Municipal investiu em uma emissora de televisão local quase R$ 127 mil. Este ano o valor chega a 113 mil.
Com carro de som o município já gastou mais de R$ 46 mil em publicações não oficiais, ou seja, publicidade. Fato que tem deixado a comunidade insatisfeita, já que o prefeito tem feito vários cortes alegando falta de recursos.
A cidade de Alto Taquari também sofre com a carência de especialistas. Atualmente o município não possui fonoaudiólogo disponível na rede pública de Saúde, os alto taquarienses que necessitam do tratamento são obrigados a pagar cerca de R$ 160 por uma consulta particular.
Fora isso, apenas um psicólogo e um fisioterapeuta e dois dentistas atendem a rede pública de saúde, antes o quadro era o dobro. A escala de atendimento destes profissionais também foi reduzida a meio período, após o horário de atendimento à população tem que esperar até o outro dia para ser atendido.
O mesmo aconteceu com as enfermeiras padrão. Elas tiveram a jornada de trabalho diminuída e caso algum paciente precise passar por uma cirurgia de emergência, dependendo do horário terão que encaminhar a vítima para outra cidade.
Município continua sem previsão de contratar fonoaudiólogo
A única fonoaudióloga na rede pública de Alto Taquari, pediu exoneração há dois meses e de lá pra cá um novo profissional ainda não foi contratado e de acordo com a secretária municipal de Saúde, Deyse Juliana de Oliveira, o município não tem previsão para contratar um outro profissional. Ainda segundo Deyse para admitir um novo profissional é necessário haver um concurso público ou processo seletivo.
“Nós estamos estudando a possibilidade de fazer uma nova contratação, mas ainda não há nenhum prazo e o município não apresenta muita demanda”, alegou.
A secretária também destaca que a demora na contratação acontece também por conta da situação financeira do Paço Municipal.
“Não é novidade para ninguém que a administração está tendo dificuldade na folha. Porém a cidade possui médicos particulares que realizam esse tipo de procedimento. Caso houver algum atendimento de extrema necessidade, vamos assumir”, finaliza a secretária Deyse.
Fonte: Agora Mato Grosso/Wlly Garcês